Clique na imagem abaixo e confira as fotos - Parte 04 - BASTIDORES

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Reciclagem

Os materiais que descartamos no meio ambiente não se desfazem tão rápido assim. Conheça o tempo de decomposição de alguns desses materiais:
PAPEL
3 MESES A VÁRIOS ANOS
CASCA DE FRUTAS
3 A 12 MESES
MADEIRA
6 MESES (em média)
CIGARRO
1 A 2 ANOS
CHICLETE
5 ANOS
LATA DE AÇO
10 ANOS
PLÁSTICOS
+ DE 100 ANOS
PNEUS
+ DE 100 ANOS
LATAS DE ALUMÍNIO
+ DE 1000 ANOS
VIDRO
+ DE 10000 ANOS
A Chapada possui campanhas para reciclagem de lixo.

Poço Azul


A cor azulada do Poço Azul ,entre outros fatores é explicada pelo ângulo que a luz atinge o poço,associado ainda à minerais presentes na água como o magnésio.
O princípio de propagação retilínea da luz : Segundo esse princípio a luz se propaga em linha reta, nos meios homogêneos e transparentes.
O alinhamento da fenda com o sol faz com que os raios atinjam o fundo do poço e se reflitam no topo da caverna,causando um efeito muito bonito de se ver. Esse fenômeno foi bem observado no Poço Azul, conforme a foto.

O Dioptro Plano

O dioptro Plano é o conjunto de dois meios homogêneos e transparentes separados por uma superfície plana, o exemplo que vamos abordar é o do Poço Azul, no qual podemos observar esse conjunto e suas particularidades.No dioptro, o objeto real na água tem imagem mais próxima da superfície, foi por isso que nós tivemos a impressão de estar vendo rochas como se estivessem bem próximas, quando na verdade estavam a uma grande profundidade.

Mais porque isto acontece?

Há um objeto-real P dentro d’água, e o feixe luminoso parte do ponto P chegando ao olho do observador, mas o raio não se desvia e ao refratarem, afastam-se da normal (já que o ar é menos refringente que a água), formando uma imagem virtual x’, mais próxima da superfície do que se fosse a x. Assim quando observamos as rochas vimos sua imagem, na verdade, acima de sua posição real.

A influência da variação de pressão na temperatura de ebulição de um líquido


A influência da variação de pressão na temperatura de ebulição de um líquido

Na Chapada Diamantina podemos observar como a temperatura de ebulição de um líquido foi influenciada pela variação de pressão. Em Mucugê, estávamos a uma altitude de aproximadamente 1.200 m e a água fervia a uma temperatura aproximada a 95º C.

Cálculos:

Nível do mar: 760 mmHg;

Diminui 10 mmHg para cada 100m de altitude;

Logo, pressão = 760 – 120 = 640 mmHg

Mais porque isso acontece?

Na ebulição, há aumento de volume, devido ao aumento de pressão, que comprime as moléculas, ou seja, a vaporização só é possível em uma temperatura mais elevada, quando há maior grau de agitação.
À 1 atm, a água pura ferve a 100º C, mas em Mucugê, a água ferve a uma temperatura menos que 100º C, pois quanto maior a altitude, menor a temperatura de ebulição porque a pressão atmosférica é menor, no caso de 640 mmHg, já que a cada 100m se diminui 10 mmHg de pressão.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

História de Mucugê

História de Mucugê
1847- Criou-se o povoado de Mucugê pela Lei Provincial 271;
1848- O povoado passa à categoria de Vila de Santa Isabel do Paraguaçu;
1890- Recebe a categoria de cidade;
1980- Foi tombada pelo Patrimônio Histórico.

O nome Mucugê veio de uma fruta silvestre da região, a Couma rígida que é encontrada em matas ciliares. A cidade, que desde 1980 é considerada Patrimônio Histórico devido a seu valor arquitetônico colonial diferenciado e sabiamente preservado. A arquiteturad de Mucugê possui um estilo neoclássico e neogótico, que envolve casas de pedra, igrejas, além do cemitério Bizantino nas pedras. Mucugê está a cerca de 1.000 metros de altitude.


Atividades econômicas (Ênfase ao turismo)

Logo após um século e meio de exploração do diamante, a serra não realiza mais atividades garimpeiras. E atualmente, já não fazem parte da economia.
Atualmente as atividades econômicas que prevalecem são a agricultura e o turismo.

A agricultura está trazendo certos danos, o rio Paraguaçu é um dos mais ameaçados, que já teve o seu leito assoreado pelo garimpo no passado. O Ecoturismo é uma das atividades que mais cresce nos últimos anos, sendo necessário pensá-lo de forma verdadeiramente sustentável. A atividade turística
encontrou na região um rico e diversificado cenário paisagístico, caracterizado por formações rochosas singulares, bem como pela existência de inúmeras cachoeiras, poços, cavernas, lagoas etc. Ao mesmo tempo, verifica-se que seu desenvolvimento já causa efeitos e impactos positivos e negativos para a comunidade local e ao meio ambiente. Mas, apesar de tudo, muitos moradores locais, acreditam que o turismo é a atividade que pode melhorar a vida de todos, e trazer o desenvolvimento. Visando minimizar os impactos, preservando a riqueza ambiental e a qualidade de vida das comunidades envolvidas, sua prática deve possibilitar uma nova consciência a todos, através da Educação Ambiental. Neste sentido, o presente trabalho propõe-se a estudar a formação sócio-ambiental dos “guias de turismo”. Desta forma, o ecoturismo tende a apresentar-se como um caminho para a busca de uma qualidade de vida que valorize novos conhecimentos, oportunidades de interação e equilíbrio com meio ambiente.

Efeito Tyndall


Efeito Tyndall

Trata-se de um efeito de espalhamento ou dispersão da luz, provocado pelas partículas de um sistema coloidal. É devido ao efeito Tyndall que se pode observar as partículas de poeira suspensas no ar através de uma réstia de luz, ou, ainda, observar as gotículas de água que formam a neblina através do farol do carro.

Vegetação / Clima / Relevo / Fauna / Hidrografia


A Chapada Diamantina ocupa uma posição central no Estado da Bahia. Como se trata de uma cidade afastada do mar, sofre muito com a continentalidade, logo a amplitude térmica é alta.
Vegetação: Nesta região estão associados diversos tipos de vegetação, com a presença de cerrados e campos rupestres nas áreas mais altas e caatingas nas áreas de altitudes menos elevadas. Também existem pontos ecótonos, ou seja, áreas de transição entre biomas (Caatinga - Floresta tropical). A flora da Chapada apresenta-se riquíssima, com predominância de orquídeas, bromélias e sempre-vivas e canelas-de-ema. Esses tipos de plantas se adaptam bem ao clima seco (clima tipicamente tropical, com precipitações pluviométricasvariando entre 750 e 1000 mm anuais, com 4 a 6 meses sem chuva) da região. Há, ainda, uma grande variedade de plantas medicinais.
O relevo apresenta-se bastante acidentado, com planaltos, serra quebradas e montanhas. A altitude média fica em torno de 1.000 metros.
A fauna por conta da variação do relevo e das inúmeras formas de vegetação, a fauna é muito rica. É constituída por espécies oriundas de diferentes ambientes, como felinos (onça-pintada e suçuarana), serpentes (jibóia e sucuri), capivara, veado, peixe, preá, coatis e antas. Esta última é a espécie mais ameaçada de extinção da Chapada.
Hidrografia: É na região da Chapada Diamantina onde nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. Essas correntes de águas brotam nos cumes e deslizam pelo relevo em belos regatos, despencam em borbulhantes cachoeiras e formam transparentes piscinas naturais. Os rios da Chapada Diamantina têm coloração avermelhada(chamaada de águas de chá). Isso acontece por causa da alta concentração de ácido húmico - resultado da decomposição de matéria orgânica vegetal na região. Mas o Ibama garante: a água é potável.

A formação do arco-íris (FÍSICA)


A formação de um arco-íris envolve dois fenômenos básicos da óptica geométrica: A REFLEXÃO e a REFRAÇÃO da luz.
O aparecimento das cores do arco-íris ocorre quando a luz branca irradiada pelo sol penetra nas gotículas de água suspensas na atmosfera. A luz ao mudar de meio de propagação, no caso do ar para a água, sofre refração que neste caos é acompanhada de um desvio do raio de luz.
O desvio sofrido pelo raio de luz é diferenciado para cada cor sendo o maior para a luz de cor violeta e o menor para a luz vermelha, isto causa a decomposição da luz branca em suas cores fundamentais. Os raios que surgem da decomposição da luz branca são refletidos internamente nas paredes das gotículas retornando á atmosfera, formando assim o arco-íris.
Vê-se o arco-íris apenas quando chove e ao mesmo tempo há sol, e sempre que o sol se ache ao lado oposto ao observador. O sol, à vista do observador e o centro do arco devem estar em linha reta. Se o sol está a mais de 42 graus sobre o oriente, o arco-íris não é visível. Em conseqüência, o arco-íris somente é visto de manhã cedo e ao cair da tarde. De tarde, porque o sol brilha a oeste e chove a leste do observador e de manhã, porque chove a oeste do observador e o sol brilha a leste, nunca surgindo ao meio-dia.
Vemos ás vezes pequenos arco-íris na poeira da água lançada por uma cascata, e até mesmo ao regar um gramado.

Parque Nacional da Chapada Diamantina

Parque Nacional da Chapada Diamantina

O Parque Nacional da Chapada Diamantina Foi criado em 17.09.1985 e tem como objetivo proteger amostras dos ecossistemas da Serra do Sincorá, na Chapada Diamantina, assegurando a preservação de seus recursos naturais e proporcionando oportunidades controladas para visitação, pesquisa científica e conservação de sítios e estruturas de interesse histórico-cultural. O PNCD possui uma área de aproximadamente 152.000 ha, tendo 110 Km de comprimento e 27 Km de largura máximos. Seu perímetro externo é cerca 370 Km. Está localizado no centro do estado da Bahia, distribuindo-se pelos municípios de Lençóis, Mucugê, Palmeiras, Itaitê e Ibicoara.

Benefícios diretos e indiretos do Parque Nacional para a região:

A preservação dos ecossistemas da Serra do Sincorá permitirá a manutenção de um banco genético importantíssimo para a pesquisa científica e a manutenção da biodiversidade. Além disto, será possível impedir a desertificação, ao evitar-se a destruição de nascentes. Finalmente, a exploração racional e ordenada do ecoturismo dará a população local uma alternativa econômica sustentável a longo prazo.

Comparações entre a vegetação no período colonial com a vegetação atual do Parque Nacional da Chapada Diamantina:
  • As florestas estacionais semi-duciduais a perenes sub-montanas a montanas ocupavam as áreas de campo gerais. Hoje, estão dominadas por áreas de campos gerais, estes campos são derivados da ação contínua de incêndios de origem antropogênica;
  • Florestas de galeria densas margeavam os rios em toda a área serrana;
  • Os pântanos no pé da serra eram menores antes de serem entulhados com os detritos dos garimpos, que não existiam antes 1700;
  • Formações arbóreas de cerrado ocupavam maior parte da região centro oeste e contígua com o Parque Nacional, onde o relevo está bem entalhado e há vales;
  • A cobertura de caatinga não mudou significativamente, embora antes ser mais arbórea;

Aspectos gerais do território (GEOGRAFIA)

Aspectos do território ds Chapada Diamantina

Aspectos Populacionais e Demográficos

Área Geográfica

30.254 km²

Número de Municípios

23

Municípios Rurais

23

População Total

349.552

População Rural

203.406

População Rural (%)

58,19

População Urbana

146.146

População Urbana (%)

41,81

Densidade Demográfica

11,55

Demanda Social

Agricultores Familiares

37.722

Famílias Assentadas

3.534

Pescadores

179

Projetos de Assentamento

46

Famílias Assentadas INCRA

3.534

Projetos de Assentamento INCRA

46

Comunidades Quilombolas

30


A Chapada compõe a unidade geológica conhecida como a serra do espinhaço. Apresenta-se em geral como um antiplano extenso, com altitude média entre 800 e 1.200 m. acima do nível do mar. A serra da Chapada abrange cerca de 38.000 km², representando 7% do território da Bahia.

Cemitério Bizantino (HISTÓRIA)

Cemitério Santa Isabel, também conhecido como cemitério Bizantino. É o único cemitério da cidade. Por ser tão bonito e ser um testemunho da história, ele foi tombado pelo patrimônio histórico Nacional na década de 80, outro motivo de ser considerado patrimônio histórico, é que só existem dois cemitérios bizantinos no mundo, um na Itália e outro lá, em Mucugê.

O cemitério foi criado em meados de 1855, pois na época havia um grande número de mortes causado por epidemias de doenças contagiosas como a cólera, que na época não tinha cura. Ele trata-se de mausoléus envolvidos em paisagens de pedras e plantas, onde os túmulos aparecem todos ornamentados com algumas miniaturas de igrejas. Os túmulos são pintados de branco, o que deixa ainda mais bonito o lugar.

Como a área é pequena, quando a pessoa morre, ela é enterrada nos túmulos maiores e mais bonitos da frente, após 4 anos, os restos são retirados e colocados em túmulos menores que ficam mais atrás, para poder dar espaço para outras pessoas.

Ps.: Para conferir o vídeo do guia local falando sobre a história do cemitério Bizantino, o video está na barra de mídia, logo abaixo das postagens.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O CICLO DO DIAMANTE (HISTÓRIA)

Uma pedra encontrada por mineradores, em 1714, no garimpo de ouro em Serra Fina – MG é a mais antiga citação sobre o diamante no Brasil. O ciclo do diamante teve seu inicio e apogeu em MG, caindo e reacendendo na Bahia ente 1844 e 1871. A riqueza dessa exploração ajudou Portugal a participar do processo de Revolução Industrial Inglesa no século XX. O Brasil pouco se beneficiou.

Acredita-se que em 1839 um explorador encontrou diamantes na região de Tamanduá (Chapada Velha) e que após essa descoberta sucederam-se novas descobertas uma das em 1842, na região da Serra das Aroeiras (Chapada Velha).

A principal hipótese em que a historia oficial se apóia é que em 1844, Cristiano Nascimento, ao lavar as mãos no riacho Mucugê achou diamantes. Entusiasmado, ele logo juntou varias amigos e parentes para fazer uma expedição de exploração ao garimpo. Eles pegaram em cerca de dois meses uma boa quantidade de diamantes, mas, precisando de mantimentos, Cristiano, envia seu melhor amigo, Paulo Ferreiro à Chapada Velha para ele vender uma parte do tesouro e comprar mantimentos. Ao tentar vender as jóias, Paulo acaba sendo preso, acusado de roubar algum comprador, já que eram peças de muita pureza. Para se livrar da prisão, Paulo foi obrigado a falar a verdadeira origem dos diamantes.

Em pouco tempo a notícia se espalhou e cerca de 25 mil pessoas (garimpeiros, aventureiros, etc.) migraram para a região da Chapada Velha aglomerando-se em povoados que mais tarde dariam origem a municípios como: Mucugê, Andaraí, Lençóis, etc. A região da Chapada Velha, que antes era quase despovoada se transformou na Chapada Diamantina e com milhares de pessoas interessadas no garimpo.

O ciclo do diamante na Bahia durou cerca de 27 anos, tendo o seu declínio em meados de 1871, já que o preço tinha caído muito e a produção da África do Sul tinha crescido bastante. As pessoas que estavam morando ali, foram obrigadas a buscar novas alternativas, uma delas foi a exploração do carbonado, que servia para perfuração, e na época foi muito vendido para a construção do Canal do Panamá. A exploração associada do carbonado com o diamante, estendeu o ciclo, na Bahia, até a primeira metade do século XX.

Atualmente as atividades econômicas que prevalecem são a agricultura e o turismo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Locarização e características gerais (GEOGRAFIA E BIOLOGIA)

A Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro do Bahia, distante cerca de 790 kilometros de Aracaju. Na região nascem muitos rios, essas correntes de águas brotam nos cumes e deslizam pelo relevo em belos regatos, despencam em borbulhantes cachoeiras e formam piscinas naturais. A vegetação é exuberante, composta de espécies da caatinga semi-árida e da flora serrana, com destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas. Caminhar respirando o ar puro e admirando a paisagem foi a nossa principal opção durante nossa visita a Chapada. Os lugares verdejantes guardam sempre uma surpresa com águas cristalinas ou areias coloridas, belos morros, flores e hortaliças que encantam pela beleza e viço.
Mas sem sempre a Chapada foi dessa maneira, acredita-se que a milhares de ano não existiam todas as montanhas, era apenas uma área de bacia sedimentar. Essa bacia foi sendo preenchida com sedimentos, logo apois elas sofreram movimentos epirogenéticos, que locomoveram esses blocos para cima. Com o passar do tempo a chuva, os ventos, os rios, esses agente externos, moldaram essas lindas montanhas que vemos hoje.